quarta-feira, 11 de agosto de 2010

DIAS MUITO MAUS.MAUS MESMO!

"Cheios de toda injustiça, malícia, avareza e maldade; possuídos de inveja, homicídio, contenda, dolo e malignidade; sendo difamadores," ( Rm 1:29).

Esse versículo se encaixa muito bem em relação ao que está sociedade pós-moderna ocidental - principalmente - está passando.
As pessoas não se entendem  e cada um está voltado vez cada mais para os seus próprios interesses. O universo de cada um está restrito a circunferência do seu umbigo.
Na Holanda - eita país pequenino e de ponta - as pessoas quando vão ficando idosas vão sendo isoladas cada vez mais e sem voz ativa nas mínimas decisões familiares. Ou seja, viram objetos de decoração num museu de indiferença e desamor. Simplesmente fecham a porta e jogam foram a chave.
Quando o moribundo vem a falecer, a funerária é contratada e - em vinte e quatro horas - toma todas as providências sem que a família seja "importunada": cremação e até mesmo uma reunião formal onde se bebe à saúde daquele que um dia foi o patriarca daquele bando de lobos vorazes. Nada é esquecido além da memória daquele que se foi. Avareza e maldade andam de mãos juntas num féretro de ingratidão e de dor.
A revista Exame de 27/07/10, publicou uma matéria sobre o consumismo em que o Brasil em breve será o quinto país no ranking, com um consumo interno na ordem de cinco trilhões de reais. Cifras muito assustadoras para um país dito emergente e com uma qualidade de vida que deixa muito a desejar.
O consumismo leva ao individualismo, onde as pessoas vão se apartando cada vez mais dos valores elementares da dignidade humana. Sem falar no hedonismo, com a busca do prazer a qualquer custo e a qualquer hora. É como se o mundo estivesse prestes a explodir e "vamos aproveitar e tirar proveito de tudo que pudermos". Pobres desesperançados cuja confiança está restrita à esse mundo temporal. Felizes são aqueles cuja esperança esta depositada na ressurreição de Cristo e não se restringe apenas a essa vida temporal e efêmera.
Não é à toa que pessoas são mortas, queimadas em pneus, corpos lançados aos cães da covardia e - o que sobrar - servir de concreto nesse "esqueleto" da impunidade e da orgia.
Que valores outros sejam "ressuscitados" a fim de que possamos conviver em um ambiente mais fraterno e justo, onde aqueles que dedicaram toda a sua vida em nosso benefício sejam tratados com respeito e consideração que conquistaram e merecem.
Caso contrário, o precipício está bem à nossa frente  e, tal qual no tanque de Betesda, salve-se quem puder ou fique à espera de um anjo que só existe no imaginário popular.
Sem egoísmo;
Rev Emir Tavares