quinta-feira, 29 de outubro de 2009

CUIDADO COM O QUE VOCÊ ESTÁ MOSTRANDO!

CUIDADO COM O QUE VOCÊ ESTÁ MOSTRANDO! (2 Cr 29-32; Is 39)

Ezequias substitui a seu pai idólatra e começa a governar, abrindo logo no primeiro mês de seu reinado as portas da Casa do Senhor e as restaura. Convoca os sacerdotes e levitas, bem como ao povo em geral, para uma santificação, incluindo a celebração da Páscoa há muito esquecida. Fez tudo o que era reto aos olhos do senhor, trazendo muita alegria para o povo. Em 2 Cr 31:21 assinala que:” E em toda obra que começou no serviço da casa de Deus, e na lei, e nos mandamentos, para buscar a seu Deus com todo o seu coração o fez, e prosperou”. Foi nesse exato momento que Senaqueribe, rei da Assíria, resolve atacar Jerusalém no momento de grande fidelidade por parte de Ezequias, obtendo assim o todo poderoso rei assírio uma humilhante derrota.
Ezequias fez grandes obras de engenharia, trazendo grandes benefícios para a cidade. Ele foi abençoado em todos os seus projetos, pois seu coração estava totalmente dedicado ao Senhor.
Foi agraciado com uma cura maravilhosa que chamou a atenção de todos.
Chamou a atenção da Babilônia que envia uma embaixada para se congratular com Ezequias por tão grande feito da parte do Senhor.
Só que o coração de Ezequias havia mudado e se exaltou. Já não era mais o mesmo e sua única preocupação era consigo próprio, mesmo sendo admoestado pelo profeta Isaías. Que mudança radical...
Com um coração agora soberbo e orgulhoso, Ezequias mostrou todo o tesouro e toda sua casa de armas, não havendo nada que deixasse de mostrar.
Como consequência disso, os babilônios anos mais tarde invadem Jerusalém, levando o povo cativo e todo o tesouro da casa de Deus e do palácio real.
O que podemos aprender com isso? Cuidado com o que você está mostrando. Será que você está falando com a pessoa certa? Cuidado ao revelar seus sentimentos e intimidades, pois se trata da sua vida. Existem coisas que não devem ser comentadas nem com seu pastor. É mais prudente ir para a intimidade de seu quarto e, em secreto, derrame todo o seu coração ao Senhor.
Cuidado. Os babilônios estão chegando...
Rev Emir Tavares

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

NÃO BRINQUE COM COISA SÉRIA

NÃO BRINQUE COM COISA SÉRIA

A partir de Jz 16.21, nós vemos um Sansão que, de tanto brincar com coisas que não devia, passa a viver momentos de humilhação. Um homem escolhido, separado para o serviço do Senhor, se deixa enredar por estratagemas fúteis, típicos de uma criança, mas jamais de alguém que foi chamado para liderar seu povo. De estratagema em estratagema vai parar no “fundo do poço”; situação que ele mesmo provocou.
Agora nós vemos Sansão em Gaza – lugar de tantas vitórias suas – no templo dos filisteus que adoravam Dagom seu deus principal. Vemos um Sansão com os olhos vazados, amarrado em cadeias de bronze que representa a natureza humana, girando a mó que era trabalho só para os escravos.
Só que os príncipes dos filisteus não contavam com algo: “Os cabelos de Sansão começaram a crescer de novo”. Juntamente com os seus cabelos cresceram o seu arrependimento, a sua fé, a sua obediência em um Deus único e misericordioso, pronto para ouvir o clamor de um coração compungido.
O Senhor atendeu ao pedido de socorro de Sansão que lá naquele lugar de tanta humilhação obteve, em um único dia, a maior vitória de sua vida. Vitória contra os seus inimigos e, acima de tudo, vitória contra o seu “eu” e confiante na força que vem do Senhor e não da que provinha de seus braços, meros braços de carne.
Não brinque com o inimigo. Leve uma vida reta diante de Deus e dos homens. Existem coisas que são inegociáveis.
Por outro lado é tão reconfortante saber que mesmo que nossas esperanças tenham sido arrancadas, o Senhor é suficientemente poderoso para restaurar nossas vidas, tirando toda erva daninha e nos inundando com seu imenso amor.
Rev Emir Tavares

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

VALORIZE O QUE RECEBEU

VALORIZE O QUE RECEBEU
“Eis que estou a ponto de morrer, e para que me servirá logo a primogenitura?” (Gn 25.32).
Esaú se preocupava apenas com o LOGO (hoje, agora). Não se preocupava com o futuro, com o eterno, com o atemporal. Tinha garantida sua bênção, mas não se preocupava em lutar por ela. O imediatismo é uma característica dos tempos atuais, onde tudo é descartável, tudo é obsoleto. Tudo é para ontem.
Daquele culto de priscas eras só resta uma saudosa lembrança.
O ter vem ganhando espaço, a cada dia, em detrimento do ser. As pessoas são avaliadas pelo que elas têm e não pelo que são. O caráter ficou em plano secundário. A futilidade, o descompromisso tomou conta da maioria das igrejas. O importante é agradar o povo com um pão que já passou do prazo de validade e com um louvor (?) doentio em que tudo é louvado, menos o nome de Jesus Cristo. A história se repete com um pão duvidoso e muito, muito circo. E o povo cada vez mais frustrado e triste, pois não desfruta de um alimento saudável.
Voltando ao nosso amigo Esaú, como consequência desse seu ato, Esaú além de perder o direito à primogenitura, passa a ser chamado de Edom que significa “vermelho”. Uma associação à cor da terra que havia sido amaldiçoada por Deus.
Existem pessoas talentosas, com um futuro brilhante pela frente, mas que infelizmente se deixam levar pelo aparente, pelo ilusório. Pessoas, como Esaú, que estão a ponto de morrer pelo nada.
Não se esqueça que você faz parte de um povo escolhido para as boas obras.
Exerça seu sacerdócio em casa, no seu trabalho, nos seus negócios.
Você faz parte de um “povo santo e de propriedade exclusiva de Deus”.
Não jogue fora, por nada desse mundo, a sua condição de ser exclusivo de Deus e de mais ninguém. Isso, por si só, é maravilhoso demais.
Valorize o que o Senhor depositou em suas mãos.
Valorize o que você é.
Não perca direitos que são seus.
Assuma sua condição de sacerdote real.
Rev Emir Tavares

domingo, 18 de outubro de 2009

DA SANTIDADE AO PECADO

“Porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo”(IPe 1.16)

A santidade é um atributo comunicável de Deus, pelo qual ele é puro e perfeito e separado de tudo que é mau. Comunicável, pois como lemos no verso acima há uma exortação para que também o sejamos.
Apesar de nossa natureza pecaminosa, Deus quer que sejamos puros e perfeitos. Mas como assim? Diriam muitos. Na realidade o que o Senhor quer é que esse desejo brote em nossos corações e, pouco a pouco, nos afastemos de tudo aquilo que entristeça seu Espírito que habita em nós.
Até mesmo o fato desse desejo nascer em nossos corações vem do Senhor que também nos capacita para que tenhamos uma vida reta e digna diante de Deus e dos homens.
Não se enganem. Tudo tem um começo e sabemos bem disso. Como podemos sair de um estado de santidade e entrarmos num de pecado?
No nosso dia-a-dia estamos expostos a uma variedade de tentações. Em Vários cardápios são colocados em nossas mesas e cabe a nós escolhermos o prato certo. Assim como cuidamos de nossa alimentação-principalmente quando nossa saúde está em risco-; mais cuidado ainda devemos ter em relação de certos nutrientes que podem afetar nossa saúde espiritual.
Às vezes para não se sentir rejeitado pelo grupo do trabalho ou da faculdade ou de um grupo qualquer, muitos crentes vão fazendo concessões em sua vida diária. Pequenas concessões a princípio e quando se dão conta estão à beira do precipício. Não se esqueça disso: De concessão em concessão você chega à falência espiritual. Saiba dar um não. Saiba dar um basta. Melhor é nossa vida com Cristo – com todos os problemas que sempre vamos ter – do que vivermos uma vida dissoluta e longe do nosso amado Jesus. O primeiro sintoma dessa vida é a tristeza, sentimento oposto ao da alegria. Aquela alegria contagiante dos primeiros cristãos cheios do Espírito Santo. Seja firme e diga num brado forte: NÃO! Não ao pecado e sim a uma vida de santidade.
O Senhor jamais deu vitória ao seu povo quando esse povo estava em pecado. Por outro lado bastava confessar e deixar a prática pecaminosa para que sua alma revigorasse e tivesse vida.
Não estou levando uma mensagem “fundamentalista”, pois hoje em dia não se fala mais, como se falava antes dos púlpitos, de santidade, cruz e renúncia. Sabemos que não é uma tarefa fácil renunciar ao banquete que nos é oferecido dia-a-dia, principalmente quando se está só e debilitado. Só que a partir do instante em que você sinceramente está disposto a ter uma nova vida; a voltar ao lugar onde tinha caído, fique certo que você não está mais sozinho.
O Senhor já ouviu seu clamor; vai se inclinar até você e guiá-lo para “pastos verdejantes” e fincá-lo como uma árvore junto à mananciais de águas vivas.
Você é santo. Não porque se sentirá como tal. Você é santo porque o Senhor assim o declara e o justifica através de sua fé em Jesus.
Volte ao caminho. Só assim você será feliz. Feliz para sempre!

Rev Emir Tavares

UMA QUESTÃO DE PERCEPÇÃO

UMA QUESTÃO DE PERCEPCÃO

1 “Ora, Moisés estava apascentando o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Mídia; e levou o rebanho para trás do deserto, e chegou a Horebe, o monte de Deus.
2 E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça. Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia”

A partir do capítulo três do livro do Êxodo, nós vemos um homem em sua jornada de trabalho rotineiro como outro qualquer. Bem, não tão rotineiro assim... Seria o início de uma saga envolvendo o povo de Deus.
Estamos falando de Moisés que depois de levar o rebanho para o lado ocidental do deserto, chega ao monte de “Deus, a Horebe. E aí tudo começa a acontecer. Algo chama a atenção de Moisés, e ele não simplesmente “olha”, mas percebe que algo de extraordinário estava acontecendo: “uma sarça que ardia e não se consumia”.
A percepção leva a ação, que por sua vez nos aproxima mais de Deus e do plano que Ele tem para nossas vidas.
A inércia leva não apenas ao fracasso material, emocional, familiar, mas, acima de tudo, ao espiritual. A inércia afeta nossa relação com Deus.
Aquela sarça que ardia e não se consumia, e não se acabava, não tendo fim em si mesma, era apenas um rudimento daquilo que viria depois. Era o prenúncio do encontro com aquele que não tinha início nem fim. Um encontro com aquele que por si só se bastava. A própria suficiência em si mesmo. E tudo porque houve uma “percepção” e não apenas um mero olhar, fruto às vezes, de uma inércia espiritual como que obstruindo um olhar mais profundo.
Hoje em dia, com os afazeres múltiplos que temos pela frente, somos tentados a deixar de ter um encontro maior com aquele que é a razão das nossas vidas. Não vamos permitir que nada impeça a cada dia, um encontro mais profundo e maduro com o “EU SOU O QUE SOU”.
Que Ele nos ajude!

Rev Emir Tavares

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

NA CONTRAMÃO

NA CONTRAMÃO (Lc 24.13-35)

Aqueles dois homens, ao partirem de Jerusalém, haviam dado às costas em tudo que criam e de uma forma muito rápida. Não podemos capitular jamais, lançando nossa espada ao chão do derrotismo. "Levantai ó portas as vossas cabeças", assim diz o salmista.
Estavam tristes e com o coração apertado. A esperança de cada um havia se dissipado como a nuvem sob a ação do vento. Não havia mais em quem crer, em quem realizasse seus sonhos. Não pararam para analisar o que realmente estava acontecendo, colocando sua fé em ação.
Às vezes aquilo que, num primeiro momento, pode parecer a nossa derrota é, na verdade, a resposta que tanto ansiamos em receber. Não podemos nos dar ao luxo e permitir que vejamos apenas o que os outros vêem. O que acontece ao nosso redor temos que olhar com um olhar focado no sobrenatural, se não vamos cair no lugar comum. Deus não trabalha no lugar comum, pois ele é incomum.
O Cristo ressurreto estava ali, no primeiro dia, ao lado deles, como prometera.
Jesus ao lado deles e não o reconheceram, tal era o grau de comoção que havia invadido seus corações e tirando-lhes a paz.
Esperavam um Messias libertador que os livrassem do jugo romano quando, na realidade, Jesus tinha, tem e sempre terá o melhor: livrar o homem do império das trevas, do império da incredulidade. Não acreditavam no Jesus da cruz. Foi exatamente lá no madeiro que ele levou sobre si tudo que era contrário a nós. O império romano, o império do mundo que tenta violentar nossas vidas, o império que está dentro de nós e que se chama “nossa vontade”. Jesus não veio para fazer as nossas vontades e, sim, a do Pai. Jesus veio para nos dar vida plena.
Ainda bem que no partir do pão, na hora da comunhão, houve a revelação. Só há revelação se houver comunhão.
Ainda bem que saíram da contramão. Deram às costas à Emaús – que havia passado a ser o porto seguro de ambos – e voltaram para Jerusalém de onde nunca deveriam ter saído. E compartilharam as boas novas com os seus.
Não permita que as circunstâncias da vida afetem o seu relacionamento, a sua comunhão, com o Senhor Jesus.
Sempre de volta à Jerusalém!

Rev Emir Tavares

sábado, 10 de outubro de 2009

DÁ MUITO TRABALHO IR AO CULTO!

DÁ MUITO TRABALHO IR AO CULTO!

Até que ponto pode ir a idolatria, a loucura de um homem. O problema se agrava quando se trata de um governante, formador de opiniões. Alguém que está na liderança com a capacidade de influenciar pessoas.
Jeroboão, rei de Israel, com a desculpa de que seria muito trabalhoso para o povo subir a Jerusalém onde ficava o templo, propõe que se adore “dois bezerros de ouro”, um em Dã e outro em Betel que, por ironia, se chama Casa de Deus (I RS 12.28 e vs).
Muitos anos depois a história se repete, visto que ainda estavam impregnados com a idolatria que estava entranhada desde o Egito até o episódio com Moisés no deserto. Não aprenderam a lição essa nova geração de adoradores.
Esses dois lugares não foram escolhidos por acaso. Um servia como rota dos viajantes e o outro, imprescindível para quem quisesse chegar ao Templo. Satanás tem sempre suas estratégias para enganar o povo de Deus, principalmente aqueles que se acham acomodados, desanimados e fracos na fé. Alguém já disse que quando o homem se desvia, Satanás tem prontamente à sua disposição um barquinho para levá-lo para mais longe ainda. Muito prestimoso em tais ocasiões.
O comodismo de não irmos à casa do Senhor, pode fazer com que adoremos outros deuses, colocando outras coisas, outros afazeres, no lugar que deveria ser ocupado pelo Senhor. Isso é preocupante.
Temos que ser vigilantes e diligentes. Nada pode servir de desculpa para deixarmos de ir à casa de Deus. Sem percebermos poderemos estar erigindo “bezerros de ouro”.
Cuidado com os convites de última hora – que sempre surgem - e que possamos falar que nem o salmista: “Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos exércitos!
A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo!” (Sl 84.1-2).
Que possamos suspirar e desfalecer na Casa do Senhor e que nada, absolutamente nada, nos desvie de nossa rota a caminho da Canaã celestial.
Que nesses dias de tanta frieza espiritual, possamos nos alegrar e contagiar os outros com essa mesma alegria que era a marca registrada dos primeiros cristãos.
Alegria e ser cheio do Espírito Santo andam de mãos dadas. Sejamos, pois pessoas alegres e catalisadoras.
“Viva e seja feliz com Jesus”. Sempre.

Rev Emir Tavares

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

VOCÊ É REALMENTE UM INJUSTIÇADO?

VOCÊ É REALMENTE UM INJUSTIÇADO?

Muitos de nós nos sentimos uns eternos injustiçados. Afinal de contas, por que as coisas só acontecem com os outros e comigo não acontece absolutamente nada? Desde pequeno é a mesma coisa. Sou um pobre coitado. Deus se esqueceu de mim. Pensamentos tolos e insensatos.
Em primeiro lugar vamos analisar se estamos sendo sinceros com essa afirmação, ou estamos presos a um sentimento de autocomiseração; vítimas e algozes ao mesmo tempo.
Em segundo lugar, nunca é demais lembrar que nada acontece por acaso em nossas vidas. Até as perdas servem para que cresçamos e saber lidar com elas é uma virtude.
Bem... Vamos direto então ao assunto em questão.
Ao lermos Tiago 1.20, encontramos o que pode ser a resposta para muitos: “Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus”. Sem entrar em especulações teológicas, entendamos um pouco o que vem a ser justiça de Deus, que não tem nada a ver com a nossa justiça.
Por mais pecadores que sejamos ao darmos o nosso “creio em ti Senhor”, mexemos na entranhas de Deus. A nossa fé nos justifica diante de Deus que nos declara justos. E sabemos que o justo vive pela ou por fé.
Quem vive pela fé no filho do Deus vivo, não dá vazão a ira, que por sua vez é uma manifestação da nossa justiça própria impregnada de imundície.
Ora, a partir do instante em que o que prevalece é a nossa própria justiça, cessa a de Deus. Em outras palavras, a usina de Deus deixa de fabricar justiça. É nesse exato momento em que o homem começa a se sentir um injustiçado.
E como reverter isso?
Sufocando as nossas paixões; não dando vazão à carne; sendo mais tolerantes e compreensivos para com o nosso próximo.
Ao invés de darmos ocasião a ira, ao ressentimento que causa raiz de amargura, vamos nos disciplinar na prática do perdão. Como a palavra de Deus nos exorta, vamos nos colocar sempre no lugar do ofensor por mais ofendidos que achemos estar. Deixemos esse julgamento para Deus.
Se lermos todo o contexto, vamos ver que tudo isso está relacionado com a origem do pecado e com a origem do bem, bem como sua prática.
Portanto meus queridos vamos “nos tornar praticantes da Palavra e nos despojar de toda impureza e acúmulo de maldade”.
Agindo assim não daremos lugar à ira e a justiça de Deus vai jorrar em nossas vidas. Jorrar em profusão.

Rev Emir Tavares

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

EVANGÉLICOS FRUSTRADOS

EVANGÉLICOS FRUSTRADOS

As pessoas andam cansadas, desiludidas, frustradas e não tem “corrente” que dê jeito. A frustração continua cada vez mais forte. Deus não tem obrigação nenhuma de cumprir qualquer promessa que não tenha saído de sua boca. Aliás, não tem obrigação de cumprir nada. Tudo que faz é por puro amor. Tudo que faz é por misericórdia. Tudo que faz é porque permanece fiel, mesmo o homem sendo infiel. Tudo que faz é por graça.
Não merecemos cousa alguma. Nascemos pecadores e fomos atingidos pelo seu imensurável amor. Isso é graça.
Por que então tanta gente sofre? Porque, infelizmente, mesmo sendo pessoas freqüentadoras de igreja, que pagam seus dízimos e cumprem todos os rituais, levam uma vida legalista e cheia de preceitos, pois não conhecem o que é viver debaixo da graça. São os fariseus modernos.
Depender da graça é se lançar no vazio e isso requer fé. Isso só é possível através e unicamente da graça.
Depender da graça requer algo muito difícil para o homem: é a renúncia. Afinal de contas os holofotes têm que estar direcionados para esse homem moderno.
Graça é deixar Deus agir, crendo que ele é capaz de suprir todas as nossas necessidades, em Cristo Jesus.
Sofrem porque desconhecem a riqueza e profundidade da Palavra de Deus e vão atrás de qualquer voz. Jesus alertou sobre os falsos profetas dos últimos dias que, inclusive, falariam em seu nome. Chega de profetismos e de determinismos.
Na cruz Jesus cumpriu a maior de todas as profecias e determinou: “Está tudo consumado”. Que queres, pois fazer, pobre mortal?
Paulo também alertou sobre aqueles que se cercariam de líderes que falassem àquilo que esperavam ouvir, pois o verdadeiro evangelho lhes daria coceiras em seus ouvidos e não o suportariam.
O verdadeiro evangelho incomoda. A graça incomoda, pois o homem deixa de ser o agente condutor de obras. Na graça o agente é Jesus Cristo.
Na graça, todo brilho e esplendor saem do homem-deus e refletem apenas Jesus. “Não sou eu quem vive, mas Cristo é quem vive em mim”.
Essa é a tônica do verdadeiro evangelho.
Convido-te a trilhar esse novo e vivo caminho. Nesse caminho não estamos sozinhos. Alguém já fez esse caminho por nós lá na cruz do calvário.
Isso sim é graça. Pura graça. Que possamos levar essa mensagem àqueles que estão sofrendo. Mesmo que dentro de quatro paredes de uma igreja. Paredes e corações frios que carecem da graça de nosso Senhor Jesus Cristo!
A graça nos basta. Isso é graça.

Rev Emir Tavares