segunda-feira, 31 de agosto de 2009

ATÉ O EXTREMO!

AMOR QUE VEM DA CRUZ

“Eu te amo”. Como essa declaração tornou-se tão banal em nossos dias. Mal conheceu, mal viu a outra pessoa e logo dispara: “Eu te amo”. Será que ama mesmo? Sabe o que isso representa? Eu te amo significa: eu quero ficar contigo para vida inteira e não apenas por alguns momentos enquanto tens algo a oferecer- talvez um corpo esbelto ou quiçá uma gorda conta bancária -; eu me sinto responsável por sua vida; a minha alegria depende da sua alegria; em primeiro lugar eu quero te fazer feliz, e não pensar que podes ou não me fazer feliz; é dar sem pensar em receber nada em troca, pois tudo que eu vier a receber será fruto de minha dedicação desinteressada. Tudo será fruto natural de um altruísmo, jamais de egoísmo.
Você que me conhece e que está lendo o que escrevo; cuidado com o “Eu te amo”.
Jesus, certa feita, quando chegava a sua hora de partir, fez uma declaração de amor não apenas aos seus discípulos – Judas estava incluído – mas à toda humanidade. Em João 13 ele fala que os amou até o fim. Só que a expressão correta contida nos originais (autógrafos), é a seguinte: “Eu vos amei ao extremo”. Isso significa dizer que não havia a menor possibilidade de haver – naquele momento ou no porvir - uma brecha por menor que seja que não pudesse ser preenchida pelo seu amor. Um amor de cruz é verdade, mas um verdadeiro amor.
E o que podemos apreender disso? Eu disse apreender, que é algo intrínseco. Não há como comparar as duas declarações. A nossa e a do próprio Deus que se humilhou, desceu e se fez homem. E, tudo isso, sem pecar. Mas, muito poderão objetar: Ele fez isso porque era o próprio Deus. Ledo engano, ou estais a pensar que, quando das tentações, estaria sendo tentado o próprio Deus! Blasfemo quem assim o pensa. Jesus venceu tudo. Veio como homem. Venceu a própria morte para, que através ela, tivéssemos vida. E por que fez isso? Porque nos amou ao extremo! Porque nos ama. Porque te ama.

Rev Emir Tavares

sábado, 29 de agosto de 2009

MULHER ENVERGADA!

A MULHER ENVERGADA (Lc 13:10 vs)
Ela estava assim há muito tempo: envergada. E dentro do templo, o que é pior.
E quem daria atenção a ela? Ninguém percebia nada.
No Templo e ficando cada mais vez envergada. Encurvada pela culpa do fato de ter nascido mulher numa sociedade como aquela. Sociedade machista, tal qual agora.
Apenas mais uma mulher e, como tal, tratada como o costume da época.
Só que ela estava presa há dezoito anos, sem que de modo algum pudesse endireitars-
se.
E, nos dias atuais, praticamente não há muita diferença.
Damos o dízimo – quando damos -, cantamos no coral principalmente em dias festivos (principalmente no aniversário do pastor-presidente , é claro..) Trabalhamos em missões. Para missões basta o o mínímo. Deus proverá... O casal é que se vire! Ah...se não houvesse a providêcia do Deus vivo!
Ninguém te obriga a ser “bonzinho”.
Jesus apenas viu e percebeu o drama daquela mulher. Percebeu a insensibilidade daqueles que a cercavam. E, sem mais nem menos, a libertou, sem querelas e sem cobranças, sem discussões estéreis. E era sábado!Apenas a libertou. Por que? Porque quis.
Olhe para quem está ao seu lado. Apenas escute. Não vai te custar nada.
Se você pode fazer o bem e não o faz está pecando, segundo as Escrituras.
Por acaso existe algum dia específico para fazermos o bem?
A minha resposta será sempre não.
Todo dia é dia de fazermos o bem. Para fazer o bem não existe dia específico.

Muita gente está presa “ao príncipe da sinagoga”, nas nossas igrejas, ditas evangélicas. Com seus usos e costumes.
Prenda-se à Palavra de Deus.
Estou aqui, para modestamente, te ajudar.
Bem... precisamos um do outro!
Carinho do
Pr Emir Tavares

terça-feira, 25 de agosto de 2009

UM INFELIZ TRIÂNGULO AMOROSO

UM INFELIZ TRIÂNGULO AMOROSO (I Samuel 1)

Por volta de 1030 a.C.; vivia dentro da mesma casa uma família bem singular. O chefe do clã possuía duas mulheres, o que era permitido na época, desde que devidamente sustentadas.
Os dias, os anos, passavam, mas se percebia claramente que algo não estava bem: aquelas pessoas apesarem de estar sob o mesmo teto eram infelizes. Uma delas era a preferida do dono da casa, apesar de não poder lhe dar filhos. Naquela época, ser estéril era motivo de muita vergonha para a mulher. Era repudiada e considerada como maldita e símbolo de escassez. A outra apesar de não ser a preferida, dava a esse homem, filhos e filhas em profusão.
Todos os anos subiam para sacrificar e adorar a Deus em Siló.
Quando o chefe da casa oferecia sacrifício, dava a estéril a porção dobrada, a parte excelente – quando se ama se dá o melhor -, o que irritava ainda mais sua competidora.
Triste quadro: três pessoas tão perto e tão infelizes! A estéril, pois não podia dar filhos a seu marido. A rival, igualmente infeliz, pois sabia que não era o foco do amor de seu marido. E o esposo, também infeliz, pois não agüentava mais ver sua amada naquela situação.
Até que certo ano quando subiam para sacrificar, a mulher estéril fez um voto, consagrando a vida inteira daquele que viria a ser seu filho, ao Senhor. O casal coabita e certo tempo depois, nasce uma linda criança. O filho amado, desejado, que viria a se tornar, para orgulho dos pais, em um grande vulto na história do povo de Deus!
Meu querido (a): não se desespere. Tudo tem seu tempo. O olhar do Senhor está sobre toda a terra e, especialmente, sobre você, para seus problemas, suas angústias, seus anseios e injustiças que porventura estiver passando. Creia somente. O Senhor está contigo.
Ah!...Será que há necessidade de se falar os nomes dos personagens dessa linda história?
História essa, que pode, muito bem, ser a sua história.
Pr Emir Tavares

QUANDO VAI CHEGAR?

QUANDO VAI CHEGAR?
A minha hora Senhor
Tenho passado por momentos de aflição e dor
Estou com lágrimas nos olhos
E quem poderá secá-las?
Com seu manto de poder e amor?
Muitas vezes sei que tenho errado
Tenho te decepcionado Senhor
Lobos ferozes me cercam
O que me poderão fazer?
Se minh’alma há muito descansa em ti
Não é um choro nem um lamento
É uma confissão Senhor
Não sei por que estão acontecendo tantas coisas
Será que as plantei?
Perdoa-me então Senhor e me dê forças pra continuar
Apesar das minhas fraquezas
Jamais vou me dobrar
Ao príncipe desse século
As dores são muitas, muitas decepções, muita dor
Sigo sempre em frente
Não conto com ninguém
Somente em ti Jesus
Só uma coisa vos peço
Não permita jamais
Que me afaste te ti
E faço disso um pedido público
Te amo Jesus
Não se esqueça disso
Jamais vou deixar de olhar pra ti
Tal qual um Estevão apedrejado
Ao fechar meus olhos
Vou para os céus olhar
Num derradeiro olhar
Olhar pra ti Jesus
Te amo Jesus
E que venha o Juízo final!
Te amo Jesus. Te amo.

Pr Emir Tavares

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

POVO INDEFESO

POVO SEM FORÇA?
Tomando por base Provérbios 30:24-28, temos que aprender que:

- A formiga
No verão prepara sua comida, trabalhando sempre em grupo e sem murmurações. Por instinto sabem que não podem se acomodar se quiserem se mantiver vivas e a seus filhotes.
Fazem o pouco, se transformar em muito. Sem precipitação, mas com muita diligência, atingem seus objetivos.
Através da sabedoria, transformam a fraqueza em força.
Não conhecem o que vem a ser a destruidora preguiça que assolam tantas vidas que, sem ela, teriam um futuro brilhante pela frente.


- O coelho
Mais conhecidos por sua incrível capacidade de reprodução. Fazem suas casas em rochas que são lugares seguros. Sua principal característica é a prudência. Não passam pelo dissabor de verem seus lares serem destruídos por qualquer vendaval. Têm projetos seguros e exeqüíveis.
Uma das coisas mais frustrantes para o homem é estabelecer objetivos que, de antemão, sabem que não poderão alcançar.
Um passo de cada vez e de acordo com a capacidade de cada um.

- O gafanhoto
Mais conhecidos por sua voracidade e muito citados na palavra de Deus, às vezes até como sinal de flagelo e castigo.
Mesmo sem a presença de um líder possuem uma comunhão incomum.
Boa convivência seria a palavra que bem lhes caberia.

- A aranha (geco)
Consideradas como pegajosas e, até mesmo, nojentas. Dependendo da espécie, podem ser pegas pelas mãos. Sabem escolher bem – e como! – suas moradas. Habitam nos palácios dos reis.
Não há como deixar de fazer uma analogia com os pardais e andorinhas (Sl 84:3) que só encontraram descanso na Casa do Senhor.

Que humildemente, aprendamos com esse povo chamado débil e indefeso.
Pr Emir Tavares

SOCIEDADE EM BUSCA. DE QUÊ?

SOCIEDADE EM BUSCA. DE QUÊ?

Sociedade angustiada
Sociedade em crise
Sociedade perdida
Sociedade sofrida
Sociedade armada
Sociedade mal-amada
Sociedade bendita
Sociedade maldita
Sociedade moralista
Sociedade repressora
Sociedade que mata
Sociedade que ama
Sociedade faminta
Sociedade sem rosto
Sociedade à procura
“De sei lá o quê”
Sociedade desiludida
Sociedade sem alma
Sociedade incompreendida
Sociedade sem rumo
Sociedade animal
Sociedade que tripudia
Sociedade carente, carente do primeiro amor, do sopro de vida, carente do Senhor o Autor da Vida!
Pr Emir Tavares

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

DIGA:NÂO SOU GAFANHOTO NÃO!

DIGA: NÃO SOU GAFANHOTO! (Nm 13.33)

Muitas pessoas passam pela vida sem que se saiba para que vieram. Não têm sonhos, projetos, ser alguém na vida, darem uma assistência melhor à sua família, à sua igreja.
O tempo passa e nada acontece, porque, simplesmente, não desejam que nada realmente aconteça. Puro comodismo.
Em Nm 13, vemos o relato de doze príncipes(?) que foram convocados para explorar a Terra Prometida e darem seu parecer em forma de relatório. A terra tão almejada que manava leite e mel, finalmente estava ali, pertinho, bem à frente. Era só entrar e desfrutar daquilo que o Senhor havia prometido por herança a seu povo.
Ao cabo de quarenta dias, depois de rodearem a terra, todos são unânimes em afirmar que a terra era realmente muito boa. Já repararam que, infelizmente, sempre tem um mas, porém, todavia, contudo? Dez dos doze valorosos espias tentaram colocar em xeque a palavra de Deus, ao afirmarem que aquela boa terra era habitada por gigantes. Só que a voz de Calebe soou bem forte: “Qual nada. Vamos subir sim e vamos tomar posse dessa terra que é nossa”. Só que o estrago já havia sido feito.
Calebe e Josué não se deixaram levar pelas aparências. O Senhor pode sempre contar com a fidelidade da minoria. Minoria fiel sim, mas que leva a sério as suas palavras.
Os dez espias se consideravam, a seus próprios olhos, como míseros gafanhotos indefesos.
Você que está lendo essa passagem, quero lhe dizer algo e que fique gravado a ferro e fogo em seu coração e mente:
Aquilo que você pensa que é, vai determinar a maneira como as pessoas vão da mesma forma lhe olhar e lhe tratar.
Os anaqueus podem até ser gigantes, mas o nosso querido Deus é infinitamente maior e poderoso.
Camundongo ou leão? A escolha é sua...
Pr Emir Tavares

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

CHEIA DE DESEJOS (João 4)

CHEIA DE DESEJOS (jo.4)

Já e quase meio dia. O sol está escaldante e estou cansado e com sede. Só que aquela mulher precisa muito falar comigo. Coitada... Todo dia é mesma rotina enfadonha de encher o cântaro e retornar para a cidade. Bem, irei ter com ela mesmo que necessário for passar por Samaria. Cheguei finalmente à fonte de Jacó. Ela se aproxima com um olhar desalentado e sem vida. Preciso fazer alguma coisa. Peço-lhe de beber ao qual ela retruca espantada pelo fato de ser eu judeu e ela samaritana. Preconceito que começa com ela. Argumenta que o poço é fundo e que eu não tenho nada nas mãos para oferecer. Ah... meu povo só é capaz de observar as coisas visíveis. Não retruco nada. Se ela ao menos soubesse quem lhe fala e lhe promete a água da vida eterna, não apenas uma água para saciar uma sede momentânea. De repente desperto seu interesse. Ela quer dessa água também. Nem que seja para acabar com essa nefasta rotina. Faço menção de sua vida sentimental, o que lhe fez pensar que sou um profeta.
A sua curiosidade agora é despertada para águas mais profundas. Começamos a entrar no terreno da adoração.
Finalmente ela entende... Entende que meu Pai procura adoradores que o adorem em Espírito e em Verdade, não importando lugar; hora, a maneira de orar, recitações a serem feitas. Características inerentes do meu próprio povo.
Ela retorna à cidade e esquece o seu cântaro nosso de cada dia. Será isso um ato falho? Ela não precisa mais desse cântaro, símbolo da antiga natureza. Vai correndo falar de Jesus para os seus. Permaneci em suas casas por dois dias, pois agora queriam ouvir diretamente de mim. Também estão com sede.
Muita sede.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

FLUXO DE VIDA

FLUXO DE VIDA

Doze anos se esvaindo em sangue e indo de mal a pior.E tem tanta gente desiste por muito menos. Chantagistas, médicos sem escrúpulos, faziam parte de sua rotina. Mas isso não era o suficiente para fazê-la parar. Não era uma mulher comum. Ela sabia o que era superação. Ela sabia que Jesus haveria de passar por ali. Havia ouvido sobre sua fama. E, dessa vez, não foi um ouvir qualquer. As suas entranhas lhe diziam que agora era diferente. Ele se aproxima. Ela, sem pensar nas conseqüências, vem por trás, toca na orla dos seus vestidos. Isso faz com que de Jesus saia poder e, como num abrir e fechar de olhos, se vê livre do seu flagelo. Está limpa. Deixou de ser imunda perante os olhos daquela sociedade machista e hipócrita. Antes teve que passar por aquela multidão que a oprimia. Isso sem contar com a insensibilidade dos Seus próprios discípulos, que deveriam ser os primeiros a ajudá-la. Isso faz parte da natureza humana. Apenas uma barreira a mais. Ele pergunta quem o tocou. Queria que eu me manifestasse em público. Trêmula, confesso o que aconteceu. Ele queria que ficasse notório o que me aconteceu. Queria não apenas me curar, mas resgatar minha dignidade como ser humano. Vou me apresentar agora ao sacerdote como determina a Lei. Sou uma cidadã. Tenho meus direitos de volta. Posso participar livremente da sociedade; ir ao Templo, às festas, constituir uma família. Por que não? Sou livre em Cristo Jesus. Sou livre para sempre. Aprendi que a pior prisão é o preconceito. Não de quem sofre mas, sobretudo, de quem o pratica. Preciso seguir meu caminho. Afinal, tenho que recuperar o tempo perdido...

CHEIA DE DESEJOS (João 4)