terça-feira, 23 de novembro de 2010

ACOMODAÇÃO: UM CAMINHO PARA IDOLATRIA

"Pelo que o rei, tendo tomado conselhos, fez dois bezerros de  ouro;  e disse ao povo:Basta de subirdes a Jerusalém; vês aqui teus deuses, ó Israel, que te fizeram subir da terra do Egito!" (1Reis  12:28) "Na versão corrigida encontramos: "Muito trabalho vos será o subir a Jerusalém..."Temos que estar atentos às vozes que, de maneira sistemática e  à serviço das trevas, não cansam de nos fazer tal convite. Não foi à toa que houve a divisão do Reino. Uma monarquia tão sonhada, mas que não estava nos planos de  Deus.Causa da divisão do reino: A idololatria de Salomão foi preponderante, mas houve outros fatores a saber:- Luta pelo poder entre as três tribos: 1-Judá, de onde vem a casa de Davi, tinha o monopólio religioso (1 Sm 17.25 c/2 Sm 7.16).2-Benjamin, de onde vem Saul(detinha o monopólio da Pecuária. Os sacrifícios de animais tinham que passar por suas mãos (Ler 1 Sm 11)3- Efraim/Manassés: se achavam com direitos, pois substituíram a José, por serem netos de Jacó, na composição das 12 tribos.Jeroboão I, era efraimita.Voltando ao texto em questão, vemos que Jeroboão era um profundo conhecedor da alma daquele povo, sabia das suas inclinações, sabia acerca daquilo que eles queriam ouvir.De uma maneira incrível, repete-se o episódio do Bezerro de ouro no deserto. É impressionante como a história da natureza do homem é cíclica, como ela se repete.Por que Jeroboão escolheu Dã e Betel? Ler caps 17 e 18 do livro de Juízes, em especial 18:14. Os danitas - moradores de Dã - , já tinham a tendência de abandonar seu próprio território designado por eles,estabeleceram seu próprio santuário, roubaram a propriedade dos outros e elegeram seus próprios sacerdotes. Em suma; um povo "independente" bem propício aos aos planos de Jeroboão.E por que Betel? Betel estava na rota que conduzia à Jerusalém e nada melhor do que desviar aquele povo que para o Templo se dirigia:" Afinal de contas aqui  temos o mesmo Deus, sem necessidade de tanto sacrifício, tanto cansaço para subir tão alto. Adorem aqui mesmo, pois é a mesma coisa". Mesmo sendo duramente advertido como relata 1 Reis 13, Jeroboão não deixou demover-se de sua loucura.Como resultado disso, o reino do norte durou 209 anos, sempre instável, idólatra e com um fim terrível pelos assírios em 722 a.C.Esse reino começou mal e terminou pior ainda.Tenha um ouvido seletivo e abençoado pelo Senhor.E aí vamos ao culto essa noite?Sem bezerros de ouro, é claro...Rev Emir Tavares

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

FIRME NO TERMINAL


"Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco" 1 Ts 5:18
Assistindo pela terceira vez ao magnífico filme - baseado em fatos reais - O terminal, tendo como protagonista o ator Tom Hanks, comecei a dar tratos à bola.
A história começa quando o Sr Navorski, interpretado por Hanks, fica preso no terminal no aeroporto de Washington porque seu país, a Krakozhia, havia acabado de tomar um golpe militar e o novo governo não tinha ainda sido reconhecido e, assim sendo, o Sr Navorski era "um cidadão de lugar nenhum", segundo as palavras do diretor do aeroporto. Começa assim a saga do Sr Navorski que, sem reclamar nem murmurar, ia diariamente ao guichê para para pegar o visto do seu passaporte e entrar em solo americano, no que era sempre negado.
O nosso herói não assume uma postura de suplicante ou de coitadinho. Já que não queriam ajudá-lo, ele passa a  ajudar a todas as pessoas que lá trabalhavam. Com seu desprendimento foi ganhando a simpatia de todos, conseguindo até um emprego - inacreditável - como pintor de paredes. Tudo que fazia com amor fazia, dando o seu melhor, a sua excelência. A situação chegou a tal ponto que o diretor do aeroporto - que não conseguia demovê-lo da idéia de querer entrar no "país das oportunidades para todos", resolve dar um "jeitinho".  O diretor lhe propõe uma saída política: é só dizer que tem medo de voltar para Krakozhia que fica tudo arranjado. Só que o Sr Navorski era um homem de caráter e de princípios e rejeita tal proposta.
Caráter e princípios são formados ao longo de uma vida. Caráter e princípios esses que devem reger nossas vidas.
E como fica " Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco"?
Basta um problema qualquer; um imprevisto, para que muitos fiquem alterados e dêem um péssimo testemunho. Sei que O Terminal trata-se de um filme, mas temos muita coisa prática para aprender com o Sr Navorski.
Que passemos por situações difíceis da vida, mas de forma altaneira e em tudo glorificando o nome de Deus.
Que a nossa fé em Jesus não passe por nenhuma crise existencial.
Que saibamos olhar as adversidades e  vislumbrarmos a vitória lá na frente. Que nada em nós esmoreça. Que não nos deixemos levar por soluções fáceis e duvidosas. Temos um nome a zelar.
Fora do terminal;
Rev Emir Tavares

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

JÁ NÃO AGUENTO MAIS



JÁ NÃO AGUENTO MAIS!

JÁ NÃO AGUENTO MAIS! (1 Reis 19:1-10)

Na vida, às vezes, é muito difícil tomarmos decisões, principalmente em momentos de grande tensão.
Elias estava querendo colocar um ponto final naquela situação. E a solução que encontrou foi fugir debaixo das ameaças de Jezabel.
Logo ele, que acabara de ter uma vitória retumbante sobre os profetas de Baal. Esse homem agora se deixa levar por palavras ameaçadoras de uma mulher. Esqueceu um passado recente de conquistas e, simplesmente, foge.
Caminhou cerca de um dia e foi se refugiar debaixo de um zimbro, pedindo para si a morte.
Comeu, bebeu e tornou a dormir. Estava extenuado, física e emocionalmente.
Acolhe agora a ordem do anjo do Senhor e, devidamente alimentado, não caminha apenas um dia como anteriormente, mas caminha quarenta dias e quarenta noites até Horebe.
Ás vezes se faz necessário que nos recolhamos e façamos um balanço de nossas vidas.
Até que ponto confiamos no Senhor ou em nossas próprias forças?
Só revigorados na força do Todo Poderoso podemos enfrentar o embate do dia-a-dia.
Temos que aprender a lutar contra forças poderosas, aparentemente maiores que nós.
E só podemos lutar na certeza de que nada, absolutamente nada, foge ao controle do nosso Deus. Ele está preocupado com os mínimos detalhes de nossas vidas.
A pior luta que podemos travar é quando nos sentimos sozinhos.
Aí tornamo-nos presas fáceis do sentimento altamente destrutivo de autocomiseração.
O povo de Israel, quando no deserto, passou por esse tipo de situação.
Quando não confiamos na vida e tememos a tudo e a todos, estamos compromissados com um relatório mentiroso e infiel, onde duvidamos da capacidade de Deus em atuar em prol de nossas vidas.
Alimenta-te com a Palavra, levanta, pois a jornada ainda nem começou.
Ainda tem muita coisa para você fazer.
Tenha, pois, bom ânimo!
Rev Emir Tavares