sexta-feira, 30 de abril de 2010

LÓ: APESAR DE CITADO COMO JUSTO NÃO FEZ DIFERENÇA!




Ao acompanharmos a caminhada de Ló desde sua saída com o então Abrão, ele já vinha assinalando algumas características de sua pernonalidade; (não falei em caráter porque requer outra abordagem).
A sua omissão fica clara quando não toma uma decisão quando do episódio do desentendimento entre os pastores de seu gado e os do seu tio. Preferiu que resolvessem por ele.
Porém na hora de resolver para que lugar ir, não pestanejou: Oras...vou é claro para as planícies verdejantes da Palestina, pois é um lugar prósperoe com uma tremenda irrigação.
Como ele já havia colocado, inicialmente, suas tendas próximas - cuidado leitor - a Sodoma e Gomorra, ele sabia sobre tudo o que acontecia lá naquele lugar, inclusive sua péssima fama: usurpadores, ociosos -  pouco trabalhavam em virtude da terra ser muito condescendente para com os agricultores, hábitos sexuais heterodoxos principalmente para aquela época e, o mais grave e que muita gente desconhece: eram insensíveis e não davam nenhuma assistência aos órfãos e as viúvas. Dê uma olhada mais atenta no A.T, e você vai constatar que, para Deus, isso era uma ignomínia, exatamente o peso que faz a diferença numa balança já cheia de fel, maldade e prepotência.
Mas onde fica o fato de não fazer a diferença, em sua época, em absolutamente nada?

Leiamos essa porção na íntegra - o desenrolar acompanhe em sua Bíblia - "Ao anoitecer, vieram os dois anjos a Sodoma, a cuja entrada estava Ló assentado; este, quando os viu, levantou-se e, indo ao seu encontro, prostrou-se, rosto em terra. E disse-lhes: Eis agora, meus senhores, vinde para a casa do vosso servo, pernoitai nela e lavai os pés; levantar-vos-ei de madrugada e seguireis o vosso caminho. Responderam eles: Não; passaremos a noite na praça. Instou-lhes muito, e foram e entraram em casa dele; deu-lhes um banquete, fez assar uns pães asmos, e eles comeram" (Gn 19:1-3).
Vejamos agora um contraponto; o que Lídia fala a Paulo em At 16.4c:"...se julgais que eu sou fiel ao Senhor (e não a Paulo), entrai em minha casa e aí ficai. E nos constrangeu a isso".
Voltemos ao texto base em Gn 19. Ló estava assentado à porta da cidade, o quera permitido à alguém de importância. Seu cargo equivaleria hoje ao de prefeito e, na época, uma espécie de juiz como reforça o v. 9 (juíz em tudo?). Não. Seu poder vai até onde queremos, até onde satisfaz nossos interesses. Em outras palavras: Você não passa de nosso marionete e não interfira em nossos negócios. A delegação de poderes vai até a um certo ponto, meu caro. Nem os cidadãos de Sodoma respeitavam mais Ló, o que se devia, provavelmente ao seu poder de acomodação. Existem coisas que são inegociáveis, meu dileto leitor.
E o que tem a ver a pasagem em contraponto em Atos 16? Para o judeu era considerado uma desonra o fato de alguém se recusar em se hospedar em sua casa. Era como se o hóspede dissesse para o anfitrião que ele (o anfitrião), não era digno de receber ninguém em sua casa devido a sua má reputação.
Por essa razão os dois anjos relutaram em entrar na casa de Ló, ao passo que, centenas de anos após, Lídia implora a Paulo que seja seu hóspede, o que o deixa consternado.
Nem os de fora respeitavam mais Ló. Provavelmente já havia assimilado a cultura daquelas cidades que estavam prestes a ser destruídas.
E o que falar dos de dentro? Os da sua própria família? Será que foi diferente?
Calma. Não se apresse. Vejamos...
Ló não conseguiu nem convencer seus genros que estavam para se casar com suas filhas mais velhas. Zombaram dele, ficaram em Sodoma e morreram.
Durante a saída - Ló insiste em ficar perto de Sodoma e depois desiste com medo do que os moradores de Zoar poderiam pensar - quase que obrigada daquelas plagas, durante o percurso sua esposa os deixa seguir e tenta voltar para Sodoma e, igualmente, morreram.
Vão para uma caverna e lá o pai embriagado, sem saber o que estava fazendo, engravida as duas filhas que agiram se forma ardilosa. Essas gerações só trouxeram problemas ao povo de Israel, como sabemos.
Nem sua família o respeitava mais. O Ló. O Justo Ló, como Pedro o denomina em sua segunda carta.
Não sabemos acerca do coração de Ló. Os ditames do coração quem os conhece é o Senhor e somente a Ele pertencem.
De qualquer forma fica a advertência: mesmo sendo considerados justos - que na realidade é um ato declaratório do próprio Deus que nos absolve mediante nossa fé em Cristo Jesus - devemos procurar fazer a a diferença nessa sociedade tão decaída e carente, a começar pelos que estão mais próximos. Que possamos servir de modelo para a glória de Deus Pai. Modelo no bairro em que moramos, na nossa casa, no nosso trabalho. Enfim, onde a planta de nossos pés pisar.

Com carinho;
Rev Emir Tavares

quarta-feira, 28 de abril de 2010

ENTREVISTA COM O DEMÔNIO

Para não ficarem pensando que vida de entrevistador é fácil que nem na TV, a assessoria de imprensa angelical do COM PROFUNDIDADE, vem à público esclarecer que não foi nada fácil conseguir essa entrevista com o Sr Demônio, como está abaixo exposto.

COM PROFUNDIDADE: Como preferes ser chamado Sr Demônio?

Sr Demônio: Há alguns tempos atrás, preferiria ser chamado de algo belo, atraente e sedutor. Só que agora estou fugindo dos refletores, dos holofotes.

COM PROFUNDIDADE: Podemos simplesmente chamá-lo de demo?

demo: Fiquem à vontade...

COM PROFUNDIDADE:O que o Sr está achando das atividades do homem na terra?

demo: Para ser sincero estou com medo, preocupado e arrependido.

COM PROFUNDIDADE: Mesmo?

demo: O homem creceu demais. A coroa da criação quer se tornar o próprio Criador. Já não há o menor respeito para nada. O homem está sem controles e sem limites. Só olha para o seu umbigo. Não existe mais família. Nada. Só escândalos de toda sorte.
Aonde vão parar?

COM PROFUNDIDADE: Não sei. É o fim dos tempos. O Sr falou estar arrependido. Demo se arrepende?

demo: No meu caso sim. Quem mandou aquele 1/3 de idiotas me darem ouvidos e insuflarem ainda mais meu ego? Tudo isso provocou minha queda. É como se diz aqui embaixo: "Tudo que demo panta, demo colhe". Você me entende?

COM PROFUNDIDADE:Não. Não. Não entendo. Isso parece um verso bíblico que vocês usurparam né?. Mas, vamos lá... E com relação ao medo?

demo: Isso é fácil de você entender. Ao menos por um minuto tente se por no meu lugar. Tenho medo do homem e já explico. Depois do dia do Juízo Final não vai dar para receber essa turma aqui, que me perdoe o Todo Poderoso.

COM PROFUNDIDADE: Como assim?

demo: Essa turma vai querer tomar o meu lugar e vão me expulsar daqui. Eles são muito perigosos. Vejo o noticiário mundial a cada segundo e estou cada vez mais apavorado.

COM PROFUNDIDADE: Sério mesmo? E os seus grandes poderes?

demo: De nada servem contra o veneno humano. O homem está cada vez mais poderoso. Parecemos anjinhos em relação a eles. Tem uma turma que se vier para cá vai tornar minha vida um inferno!

COM PROFUNDIDADE: Como assim?

demo: Principalmente os evangélicos - existem exceções, é claro - vão fazer muita fofoca; muita discriminação; vão querer levantar dízimos entre meus fiéis e darem para aquela tal igreja que só de pensar no nome fico todo arrepiado. Pensa que não sei que uma jovem de 24 anos membro dessa igreja matou e esquartejou os pais - a mãe cadeirante - só porque não queriam pagar o dízimo que ela (a jovem) estava devendo a igreja.

COM PROFUNDIDADE: Mas os evangélicos não pregam as boas novas e não são o povo mais feliz da terra?

dema: não me fale em terra. Lembra-me um nome terrível. Mas, respondendo a sua pergunta, gostaria de dizer - tomara que não me processem - que esse povinho em sua grande maioria é o povo mais preconceituoso que existe. Preconceituosos, enfatuados com suas críticas nojentas. Pensam que são o centro do mundo e que sua religião é a única que salva. E nem sabem o que é salvação.

COM PROFUNDIDADE: O Sr sabe?

demo: E como não Rev? Com todos esses milhares de anos como eu não saberia. Eles é que não sabem. Pensam que se salvar é de mim. Ledo engano. Abro o jogo sim para que eles sejam convertidos. Esses imbecis! ai meu Deus-. Salvação é se salvar da ira divina no dia do juízo final seus otários. Não é se salvar de mim não.Não estou com essa bola toda não.. Se arrependam dos seus pecados e sejam salvos em nome de Jesus.
Viu no que dá? Para me ver livre deles até prego o Evangelho. Claro que é uma tentativa desesperada de minha parte. Mas fazer o que? Eles não podem vir para cá...

COM PROFUNDIDADE: Algum grupo em especial?

demo: Alguns grupos fazem com que pareçamos monges tibetanos. Imagine aqui a turma do Silas, do Macedão, dos Hernandes e desses apóstolos e bispos da maioria dos neos que são altamente manipuladores e adeptos da prática do abuso espiritual, teológico e emocional. Deus me livre! ops.

COM PROFUNDIDADE: Mas chega a esse ponto Sr demo?

demo: Tô falando...Tem uma turminha aí em cima também - essa turma é a dos evangélicos da elite; pensam ser intelectuais - que quando pegam no pé de alguém só Cristo.Existem também os chamados teólogos liberais!Eles ão tem a menor complacência com o irmão ou irmã que julgam estar no pecado e saem atirando pedras até matarem a dignidade desses irmãos "desviados". Vou abrir o jogo logo de uma vez: é o pessoal de uns blogs que têm por aí que, de evangélicos, só tem o nome. Que me processem. Tô ferrado mesmo.

COM PROFUNDIDADE: Que isso?

demo: É a pura VERDADE. E olhe que sou considerado o Pai da mentira, mas perto deles, tenho mais é que pedir misericórdia. E ainda criticam os católicos...

COM PROFUNDIDADE: Explique-se melhor, por favor.

demo: Dizem que os católicos adoram os mortos só que eles(os evangélicos) adoram os vivos e ao Deus Mamon, meu colega de ministério.

COM PROFUNDIDADE: Tem algo para finalizar?

demo: Sim. Ainda restam poucos que vão para o céu. Poucos, a bem da verdade.
Preciso me despedir pois está na hora das minhas preces. Até logo...

COM PROFUNDIDADE: De minha parte até nunca mais, mas obrigado por esse furo de reportagem.

THE END!

Meus queridos. Agora quem fala - ou escreve - é o Rev Emir Tavares.
Vamos repensar nossos valores e seguirmos genuínamente a Jesus Cristo sem meninices, sem balelas, sem interesses escusos. Vamos nos alegrar com a alegria de nosso próximo e sermos solidários nesse mundo hostil que jaz no Malignos.
Trazemos a marca do sangue de Jesus Cristo em nosso corpo e nosso coração somos maracados com o Espírito da Promessa.

Com carinho;
Rev Emir Tavares

ANTES DA HORA

Namorar, ficar, pedir para sair com a galera, tudo está programado para depois dos quatorze anos. Mas, pequenos a partir dos oito anos já estão assustando os adultos com atitudes que deveriam ser de adolescentes com mais de quinze anos.

Sempre há quem aplauda e ache bonito que as crianças cresçam rápido. Afinal, estamos no terceiro milênio, a era da informática e da aldeia global.

Contudo, tudo isso faz muito mal. Para os adultos e para as crianças. É que elas começam a atropelar seu compasso de amadurecimento, ao qual até já se deu um nome: síndrome da adolescência precoce.

É síndrome porque não é uma adolescência de fato. Até em torno dos 11 anos de idade, os pequenos não têm a devida estrutura psíquica para processar emoções que surgem em situações complexas vividas pelos maiores.

Um beijo sensual, uma tragada, um gole de bebida alcoólica ricocheteia no corpo e não encontra lugar para se encaixar. Não dá prazer. Só fazem com que eles se achem importantes.

Mas sem prazer no que fazem, sem dar conta do que estão sentindo, acabam desgastados e sobrecarregados. Abre-se o caminho para a depressão e a agressividade.

Tentando ser o que não podem, correm o risco de ficar sem nenhum lugar. É por isso que a atitude dos pais se faz muito importante.

Dos seis aos onze anos é a fase em que a criançada tem tudo para ser tranqüila, não rebelde.

É a hora de copiar os pais, de se pentear, se vestir, andar e falar como eles. É a fase em que os meninos grudam nos pais e as meninas são a sombra das mães.

Isto contribui para que se definam como masculino e feminino. Cabe aos pais auxiliar os seus filhos nessa fase.

Sua tarefa é assumir o lugar de importância máxima para seus imitadores e admiradores. Devem falar de si, das suas atividades, o que fazem, o que sentem. Ensinar a sentir. E, naturalmente, dar limites. Só pode ser referência para uma criança, quem cuida dela. E só quem coloca limites realmente cuida.

É assim que se mostra aos pequenos o valor real no mundo. O valor de quem merece ser cuidado e que tem um duro trabalho de amadurecimento para realizar, em seu tempo certo.

Sem esta posição, sem esta ajuda, as crianças ficam à mercê de comportamentos ilusórios e com a falsa impressão de que só serão bons se forem como os grandes, mesmo que estes apenas pareçam ser grandes.

Vão se sentir inferiores e fazer tudo para parecer crescidos, a fim de acompanhar os demais. Poderão ficar ousados ou poderão ficar com aquela impressão amarga de que estão perdendo todo seu tempo, que a juventude lhes está escorrendo através dos dedos, enquanto os outros estão, sim, gozando a vida.



A tarefa da educação começa no berço, e não mais tarde. A criança e o adolescente, embora possam parecer ingênuos, puros, quase nunca o são.

Podem trazer experiências nem sempre positivas de existências anteriores. Em razão disso, é indispensável a educação no seu sentido mais amplo e profundo, a fim de que adquiram valores verdadeiros, reais, superando as dificuldades.

Para esse nobre objetivo são indispensáveis o amor, o conhecimento e a disciplina. Somente assim, serão gravadas nestas almas, que estão reescrevendo a própria história, as lições que as deverão acompanhar para sempre.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

LIDERANÇA QUE TRANSFORMA

LIDERANÇA TRANSFORMADORA, OU

LIDERANÇA COMO AGENTE DE MUDANÇA
Quando falamos em liderança, sem querer ter a pretensão de abordar o aspecto técnico do termo, temos que ter em mente que estamos nos referindo em primeira e última análises à pessoas. Pessoas essas, que trazem dentro de si, mesmo que inconscientemente, toda uma bagagem de valores adquirida ao longo de suas jornadas.
Vivemos em uma época marcada, não de uma forma latente, a partir do final da década de sessenta e início da de setenta, de um movimento ou escola denominada Pós- Modernismo ou Pós-Modernidade. Esse movimento teve como precursor o filósofo Friedrich Wilhelm Nietzsche. Essa escola se ramificou e se desenvolveu ao longo das décadas, assumindo – dentre outras - as seguintes características:
- O Relativismo; onde cada um tem o direito de ser um livre pensador, no sentido original do termo. Não importa o que os outros pensam sobre determinado assunto; o que vai interessar é a minha opinião sobre o mesmo.
- O Pluralismo; onde todas as crenças; todas as religiões levam a Deus. Vemos aqui uma forte pressão das chamadas minorias sociais, pleiteando direitos iguais não importando o teor ético de sua mensagem. Contrariar isso é se posicionar como “politicamente incorreto”.
- A quebra de dogmas. Tal qual aconteceu com a queda do muro de Berlin em nove de novembro de 1989, tudo aquilo que é considerado como dogmático é rejeitado e lançado ao chão. Essa vertente, para nós genuinamente cristãos protestantes, é a mais danosa, pois não existe nada mais dogmático do que a Palavra de Deus. Quem quiser saber mais sobre a questão dogmática, sugiro que leia os livros: O Evangelho e os dogmas de Henri Denis e O Dogma de Cristo de Erich Fromm.
Evidentemente que existem outras ramificações como o consumismo desenfreado, o hedonismo, etc., não objetos dessa análise.
Finalizando essa introdução é de bom tom dar uma lida na entrevista cedida ao Jornal O Globo de 17/02/2007, do filósofo francês Luc Ferry, autor do livro O Homem-Deus; em que afirma em meio a outras colocações que Nietzsche nunca esteve tão atual como hoje. É o que ele chama de divinização do homem, ou o humano sagrado.
Dentro dessa linha de raciocínio, não poderia passar em branco a obra "O ser e o nada", em que Jean-Paul Sartre faz uma síntese de sua primeira fase chamada filosófica existencial inspirada por Husserl e Heidegger. Sartre faz um exame detalhado da sociedade humana; como ela se manifesta, estudando o abstrato concretamente. Sartre condena o homem a ser livre, nem que isso signifique projetar fins inutilmente. Apesar de tudo, aponta a esperança como caminho para se sair desse caos existencial.
O até agora exposto está diretamente relacionado com conduta, com escala de valores morais e éticos. As pessoas que adentram os portais de nossas igrejas estão permeadas desses valores. Valores esses que são facilmente disseminados e assimilados. A liderança que está voltada para mudanças, não pode se dar ao luxo de ignorar esse tema.




PRINCÍPIOS DE UMA LIDERANÇA SADIA
Antes de passarmos para os tópicos propriamente ditos, nunca é demais ressaltar que o líder jamais deverá perder a noção de liderado, sob pena de seu discurso cair no vazio.
O exemplo, a dedicação, o amor com e com quem o cerca; são indiscutivelmente o maior legado que um líder, de uma maneira natural, pode transmitir para um líder em potencial, de forma que o mesmo possa em qualquer situação atingir os resultados de uma forma eficaz, com espírito de iniciativa e de lucidez.

- Priorizando o serviço
Cabe aqui assinalar “O modelo de Bento”, fundador do de um famoso mosteiro e escreveu A Regra que, difundida em muitos países, lhe conferiu os títulos de patriarca do monaquismo beneditino do Ocidente e padroeiro da Europa. A sua Regra (RB) tinha como lema: ORA ET LABORA (Oração e trabalho), em oração, fé e obediência.
Vamos ao seu modelo de liderança: “Ele deve cuidar de todos. Não fazer nada sem instrução do abade. Não deve afligir os irmãos. Se por acaso um irmão revelar desejos insensatos, não deve magoá-lo, rejeitando-o com desprezo, mas sim negar o pedido inconveniente com dignidade e esclarecimento dos motivos (RB 31,3-7).
O que Bento queria passar – já naquela época - é que não existe liderança sem serviço; liderança sem preocupação com o próximo.

- Aspectos cognitivos e afetivos bem direcionados
Em todo e em qualquer empreendimento é de fundamental importância a correta aplicação desses dois aspectos. Muitas empreitadas foram fadadas ao insucesso, pois desprezaram a importância da junção do binômio “como fazer” (aspecto que envolve conhecimento técnico) com “gostar de fazer”(aspecto que envolve afetividade). Isso fica ainda mais evidente quando estamos tratando de seres humanos com sonhos, projetos e aspirações.

- Respeitando as diferenças
Cada pessoa tem seu modo peculiar de agir e reagir em meio a várias situações. Cada um trás dentro de si uma bagagem sócio-cultural-emocional que deve ser respeitada. Não podemos esperar que os outros sejam moldados à nossa “imagem e semelhança”.
Um exemplo bem marcante de como se deve respeitar as limitações, vem do rei Davi quando estabelece a lei da divisão da presa. Dos seiscentos homens que compunham seu exército, duzentos não puderam acompanhar o ritmo de seus companheiros ficando, desse modo, no ribeiro de Besor como guardadores das bagagens (1 Sm 30:9; 24). Sem levar em consideração a contrariedade dos que foram ao campo de batalha, todos foram igualmente recompensados, sendo tal ato estabelecido por estatuto e direito em todo Israel a partir daquele dia.

- A otimização do compromisso
Vivemos uma época em que as pessoas cada vez mais não estão honrando com a palavra empenhada. É difícil poder realmente contar com alguém. É a era do descompromisso em todas as esferas; da banalização da palavra empenhada. Não se deve prometer nada se sabemos, de antemão, que não poderemos cumprir com o que foi acordado. Vamos ter que voltar novamente ao exemplo do rei Davi que tinha compromisso com as pessoas. Quando de seu encontro inicial com Samuel, ao contrário de Saul que havia perdido as mulas de seu pai, nós o vemos apascentando ovelhas. E essa é uma característica que vai servir de marca registrada em sua vida. Quando do episódio do levantamento do censo de Israel e de Judá e conseqüente aplicação do castigo, o que fala Davi? ...”Eu é que pequei, eu é que procedi perversamente, porém estas ovelhas que fizeram?...” (2 Sm 24:17b). Que pérolas são essas palavras pronunciadas pelo chefe de estado da maior nação do mundo na época, mas que jamais perdeu o compromisso de tratar suas ovelhas como ovelhas. Até o fim.

- A importância da idoneidade
Somos impelidos a citar Covey, Stephen R., em seu trabalho: Liderança baseada em princípios, em que destaca um princípio que tomo a liberdade de chamar de “Princípio da idoneidade”. Vamos ao que diz Covey: “Enfim, a implementação bem-sucedida de qualquer estratégia depende da idoneidade das pessoas para com os princípios regentes e de sua capacidade de aplicar esses princípios a qualquer situação, utilizando sua própria bússola moral”.

- Ter uma visão do futuro
Como consultor/instrutor do Sebrae-Rj ao longo de alguns anos, pude ver de perto a total ausência de um planejamento; de um estabelecimento de metas e alvos exeqüíveis; por parte, principalmente, das micro empresas. Isso explica porque oitenta por cento dessas empresas cerram suas portas dentro de um período de dois anos. Dentro da vida pessoal esse princípio, infelizmente, não foge à regra.
Nós temos um exemplo do rei Ezequias que, ao contrário de seu pai, fez tudo o que era reto e verdadeiro diante do Senhor. Tudo que fez o fez de coração, e prosperou. Teve experiências marcantes com o Senhor: teve uma cura maravilhosa; teve por momentos um coração que se exaltou mas que se humilhou diante do Senhor; mostrou ser um empreendedor; edificando cidades, construindo armazéns e todo sistema pluvial eficiente.
Só que não basta ser empreendedor. O empreendedor tem que ter a visão do empresário que analisa os prós e contras antes de se lançar em qualquer empreendimento.
Voltando ao nosso amigo Ezequias, ele não teve essa visão, pois quando inquirido por Isaías pelo fato de ter mostrado todo o tesouro e armas e tudo que estava em seu domínio à embaixada babilônica; sem esconder absolutamente nada, replica com essa pérola: ...”Boa é a palavra do Senhor que disseste. Pois pensava: Haverá paz e segurança em meus dias” (Is 39:8b). Pensamento imediatista; pensamento egoísta de alguém que só pensa no presente, não importando com o que possa acontecer com a própria descendência.

- Estreitar as distâncias
O verdadeiro líder não se coloca em um pedestal, como se o universo existisse em sua função. Essa postura afasta as pessoas e dificulta a comunicação. Falando em comunicação, me veio à mente o conceito do publicitário Washington Olivetto que traduz com precisão cirúrgica esse conceito: “Comunicação não é aquilo que a gente fala; é aquilo que os outros entendem”. Há uma comunicação efetiva quando aquilo que eu falo, seja qual for o canal, volta para mim de forma devidamente codificada pelo receptor e corrigido todo e qualquer possível tipo de ruído.
O verdadeiro líder não teme qualquer tipo de aproximação, pois sabe estabelecer muito bem a diferença entre autoridade e autoritarismo. Pode-se até fazer conquistas através do autoritarismo; mas jamais se conquistará respeito e admiração.
Sobre esse assunto, vamos ficar com as palavras de James C. Hunter em seu famoso livro O Monge e o executivo: “Liderança com autoridade é a habilidade em influenciar pessoas a fazerem de boa vontade o que você quer.”

- Acompanhar sem cercear
Um princípio muito difícil de ser aplicado e que Jesus soube transmitir de forma admirável. Tomemos como exemplo o encontro do Senhor com os dois discípulos no caminho de Emaús: Sabe o que vai no coração daqueles homens num momento tão difícil e confuso para ambos; aborda na hora certa; sem precipitação houve suas mazelas; respeita e acompanha o ritmo do caminhar de cada um; faz um mapeamento perfeito da situação; delimita a extensão do problema e transforma aqueles corações.
Tudo isso o faz sem cercear.

- A difícil arte da convivência
Em uma sociedade cada vez mais competitiva e voltada para si mesma, onde o que interessa são os resultados obtidos; conceitos como altruísmo, abnegação, empatia e desprendimento, vão ficando cada vez mais distantes da realidade do dia-a-dia e olhados até com certo desdém, tamanho o grau de insensibilidade e indiferença para com o próximo. Interessante a expressão ‘próximo’ (em inglês: neighbor = vizinho, próximo, semelhante) e no original grego (autógrafo), que segundo Thayer, tem o seguinte significado: “ Qualquer outro homem, sem se levar em conta sua raça ou religião, com quem vivemos ou a quem por acaso encontramos.” Uma outra noção dessa notável expressão segundo alguns [(em grego: perioikos (vizinho)] em que peri cuja idéia fundamental é ao redor de; em todos os lados e oikos que significa casa, família, raça. Nesse caso uma tradução LITERAL de ‘próximo’ seria aquele que está “ao alcance do meu olhar no perímetro de minha casa.” Fiz questão de assinalar esses termos, devido a importância dos mesmos e da aplicação prática que requerem.

“Sua capacidade técnica não basta! O verdadeiro sucesso só chega para aqueles que sabem conviver em diferentes ambientes”
Finalizando esse tópico vamos ficar com as palavras de Marcelo Aguilar:
“ Era uma vez uma época em que as grandes e boas empresas só contratavam os profissionais com diplomas de renomadas universidades. Isto era o que mais importava. Para o empregador bastava uma boa chancela acadêmica. Os diretores e gerentes destas organizações diziam: “Puxa, se o cara conseguiu entrar (e sair de) lá é porque ele é bom!”. Mas, não sem aviso, chegou a Bruxa malvada da Globalização junto com suas irmãs, as Bruxas da Modernização Tecnológica e da Reestruturação Organizacional Contínua. A partir deste dia acabou o sossego das empresas. Somente uma medida drástica poderia ajudar as empresas a driblar o caos criado por estas bruxas: contratação do perfil adequado para cada cargo. É claro que isto inclui o diploma de uma boa faculdade, de MBA reconhecido pelo mercado e outros, só que eles não são mais suficientes para garantir a vaga. O certificado abre a porta da empresa, porém os processos seletivos estão cada vez mais rigorosos. Estão, finalmente, fazendo a seleção.
Quem não passou por diversas dinâmicas após ter seu currículo selecionado por uma grande empresa? E as diversas entrevistas individuais para os poucos que “sobreviveram” a essas dinâmicas?
Estão checando se você corresponde ao que está escrito no seu currículo e, principalmente, se seu “jeitão” não vai perturbar o equilíbrio do local em que irá trabalhar. Pode parecer incrível, mas a aparente confusão, falta de tempo, estresse, etc dentro das organizações possuem um equilíbrio. Quem está dentro pode não perceber, mas pense comigo: se não houvesse um equilíbrio qualquer, não se chamaria organização, certo?”.
O verdadeiro líder sabe conviver (con-viver) em qualquer situação, eliminando, com graça, possíveis focos de conflito.

- A arte da superação
"Estevão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo" (At 6:8).
Estevão foi um homem que superou às expectativas, não se limitando apenas aos seus afazeres como diácono, sem nenhum demérito para esse oficio. Ele não se limitou a servir à mesa das viúvas gregas. Ele extrapolou em suas funções. Estevão foi um homem que soube resistir às pressões. Disse a verdade até o fim, custasse o que custasse, nem que fosse a própria vida. Ao falar, seus inimigos viam nele o rosto como o de um anjo. Como recompensa, ainda na terra, ele teve a visão da glória de Deus, com Jesus em pé à sua destra. Podemos dizer que, na condição de primeiro grande mártir cristão, Estevão deu um exemplo a todos nós. Não se intimidou, pois sabia que o Senhor estava com ele.
Teve uma vida curta, é verdade, mas uma vida dedicada ao Senhor. Tanta dedicação que após sua morte a Palavra de Deus faz questão de registrar que fizeram grande pranto, o que só acontecia com aqueles que sabiam fazer a diferença na sociedade na qual estavam inseridos. Um pranto como reconhecimento do seu valor. Que no nosso dia-a-dia, na condição ou não de líderes, possamos ter aprendido essa lição.
O grande líder faz a diferença quando ele transcende, superando expectativas, não caindo no lugar comum. O verdadeiro líder, além de dar todo o suporte para que outros tenham condições de prosseguir, deixa impressa a marca indelével da saudade.

- O Exemplo
Essa característica é a mais marcante. Existe um antigo provérbio suíço que diz: "As palavras são anões. Os exemplos são gigantes".
Muitos passam mas poucos realmente ficam, seria minha mensagem final.

Rev Emir Tavares

domingo, 18 de abril de 2010

AS CORES

AH... SIM AS CORES!

Existem diversar cores
E matizes sobre cores
Formando um infinito arco-íris
Cada cor - se bem que só existem duas - tem seu significado próprio
Nisso reside o seu mistério
Enxergarmos a cor que julgamos ser determinada cor
Como assim?
A cor (não existe, a não ser na nossa fantasia)
Varia do meu e do seu momento
O meu cinza pode ter um tom dourado para você
Se víssemos e vivêsse-mos a mesma matiz
Qual seria o significado de tudo ao nosso derredor?
Nada teria sigmificado, pois cada um vê o que melhor lhe convém
E isso se aplica em tudo naquilo que chamamos de vida
Cada conceito ou preconceito tem sua própria matiz
Qual a cor de alguém satisfeito com seu trabalho?
Com sua vida?
Com sua crença?
Com seu ministério?
Com sua família?
Só existe uma maneira
Aproveite sempre seu momento
Não se esquecendo da cor mór
Jesus Cristo!
Rev Emir Tavares

quarta-feira, 7 de abril de 2010

SEM JESUS E DENTRO DAS IGREJAS

Foi triste e muito duro,confesso sim.Eu sempre achei que os chamados "ímpios" - que aliás é uma expressão horrorosa para os dias atuais, e dou um doce agora para quem souber seu significado - encontravam-se do lado de fora das igrejas. Ledo engano. Estão dentro e é uma questão apenas de geografia... Como nunca pensei nisso antes meu Deus...
Semânticas à parte, vamos ao que interessa.
O verdadeiro e único evangelho tem que ser pregado mais do que depressa às igrejas para que seus membros se convertam ao novo e vivo caminho.Os ímpios é que estão cerrados nas quatro paredes, transformando a casa de Deus em um covil de salteadores.
O problema é que estão tão cauterizados que não percebem e, como Dons Quixotes ensandecidos, lançam seus dardos inflamados em todas as direções. Em passeata, dita evangélica, um pequeno grupo de rapazes sinceros à causa do Senhor quase foram apedrejados por manisfetarem seu repúdio à determinadas práticas.
Total inversão de valores nesse mundo louco. Muito louco e cada vez mais sedento de Jesus.
Com carinho;
Rev Emir Tavares

LANCE MUITO BIZARRO

Estamos realmente no início do fim, conforme afirmou, de certa feita, Jesus.
É apenas o início de coisas grandiosas - ou seriam escambrosas? - que ainda estão por vir.
Recentemente em uma igreja tradicional - quando falo tradicional refiro-me ao seu tempo de existência - e não à sua doutrina em si.
Certo pastor - ou seria melhor embusteiro? - estava em estado de transe ou drogado, prometendo bênçãos de todos os tipos para quem fosse ao altar e depositasse dinheiro para seu sustento. A congregação vendo o pastor - muito conhecido por sinal - confundiram transe com catarse coletiva. Aí a histeria foi total e o pastor saiu dali "mais espiritual ainda" e o povo sem seus pobres caraminguados.
Será que não já está na hora de alguém acabar com esses espetáculos circences?
Não se deixa enganar querido leitor(a).
O evangelho - pelo menos o de Jesus - sempre se caracterizou pela simplicidade.
O que vier depois disso é anátema.
Com carinho,
Rev Emir Tavares

SÓ DEUS!

SÓ DEUS PODE MUDAR A SUA VIDA

MEDITE: Ó minha alma, espera somente em Deus, porque dele vem a minha esperança. Salmos 62:5

Hoje levantei muito cedo, na verdade, não consegui dormir bem, o sono vinha e partia, e neste ínterim alguns sonhos estranhos surgia, aquela inquietação, aquele incômodo, um tremendo desconforto. Persebi que estava vivendo um momento de grande opressão e entendi que estava sob ataque do inimigo. Levantei, ajoelhei e orei ao Senhor, e tudo voltou a calma e a tranqüilidade da noite, contudo não conseguia dormir novamente. Voltei a orar e buscar à Deus, assim foi até às 04 horas da manhã, quando levantei, e depois da higiene pessoal, troquei de roupa e fui para a Igreja. Hoje é dia de reunião de oração dos homens. Eles se reúnem uma vez por mês, sempre na primeira segunda-feira. E ali todos sentiram a presença de Deus e tudo ficou maravilhoso.

Só Deus pode mudar a nossa vida. Às vezes precisamos deixar de fazer algumas coisas e nos aproximar de Deus. Precisamos mais do que apenas orações para mudar as nossas vidas. Mais do que lutar contra os nossos problemas. Precisamos mesmo é da presença de Deus. Só Deus pode dirigir os meus passos, só Deus por me amparar, só Deus pode me dar alívio. Só Deus pode mudar a minha vida.

PENSE: Segundo a minha intensa expectação e esperança, de que em nada serei confundido; antes, com toda a confiança, Cristo será, tanto agora como sempre, engrandecido no meu corpo, seja pela vida, seja pela morte. Filipenses 1:20

ORE: Senhor! Só Tu podes mudar a minha vida, os meus pensamentos. Submetido inteiramente e integralmente a tua vontade e repousarei na Tua presença todos os dias da minha vida. Em nome de Jesus, amém!

Com carinho

terça-feira, 6 de abril de 2010

Emoções controladas





A esperança era o nutriente interior de João. Só isso explica por que, sendo inteligentíssimo, trocou o conforto social pela secura do deserto.


“Pensar não é uma opção do homem, mas uma atividade inevitável. Ninguém consegue parar de pensar, apenas consegue desacelerar o pensamento. Até a tentativa de interrupção do pensamento já é um pensamento. Nem quando dormimos os pensamentos deixam o palco de nossa mente. Por isso sonhamos. Existem quatro fenômenos que lêem a memória e constroem cadeias de pensamentos. Todos os dias produzimos milhares de pensamentos. Pensar é a característica básica da nossa espécie. Pensar é bom, mas pensar demais rouba energia do córtex cerebral e produz um cansaço físico exagerado, déficit de concentração, déficit de memória, irritabilidade e, às vezes, insônia. João pensava muito ou pouco? João cresceu no deserto. Tinha contato com poucas pessoas. O fato de crescer no ostracismo é, portanto, ter poucas pessoas para conversar, não indica que ele pensava pouco. Aliás, quem fala pouco, como é o caso dos tímidos, freqüentemente pensa muito.


João devia pensar muito. Seus pensamentos estavam saturados de expectativas sobre Jesus. Os principais arquivos conscientes e inconscientes da memória de João estavam ocupados com uma pessoa que não conhecia. Pois ele veio exatamente para cumprir com sua missão o seu chamado, para preparar o caminho que estava seco, e nada melhor pra entender a sequidão do povo, a ausência de Deus, do o próprio deserto; era onde ele vivia. Ele era seu primo, mas cresceram separados, desde que Maria e José fugiram para o Egito e voltaram para a cidade de Nazaré na Galiléia. João aguardava ansiosamente por conhecê-lo. Sabia de seu compromisso para com Deus, para com Ele o filho de Deus! Era um sonho, uma escolha, uma missão, um desejo. ” (Augusto Cury)

Um sonho só se torna real quando deixa o palco dos pensamentos e assume o controle da nossa emoção. E você! Quanto tempo você espera para que um sonho se concretize? Uns abandonam seus sonhos nas primeiras semanas. Seus sonhos não resistem ao calor dos primeiros problemas. Outros, nos primeiros meses. Seus sonhos estão mais arraigados dentro de si, mas quando atravessam o vale das frustrações, eles, com lágrimas, os enterram. E é aí onde está o problema, que gera a fraqueza e a fraqueza a falta de determinação.

Onde existe fé, sempre brilha a esperança, e é de fé em fé que o povo de Deus precisa viver, porque somos taxados profeticamente pela a palavra de Deus que diz: De fé em fé nós somos mais que vencedores em Cristo Jesus. “O rio atinge seus objetivos, porque aprendeu a contornar obstáculos”, quem aprende a contornar os obstáculos sabe que vai ter que percorrer um caminho mais longo, e também sabe que irá chegar á linha de chegada mais cedo ou mais tarde, e assim é a nossa vida, certas conquistas são mais fáceis e outras mais difíceis, mas com certeza chegaremos lá, devemos fazer a nossa parte. Com o nosso esforço compromisso e dedicação, e quando cansarmos também devemos aprender a andar nas asas do Espírito, sem lamentações, mas com fé, não a aparente, mas a verdadeira fé, aquela que tem convicção do Deus Poderoso que serve e descansa; descansar é confiar. É crer na vitória. É crer no Deus que está servindo. João esperou por três décadas para começar a cumprir com a sua missão. Quantas noites frias, desencantos e momentos de angústia ele não experimentou. Trinta anos de calor, poeira e sequidão não o desanimaram. A espera de João era quase surrealista. João amou quem não conheceu. Em meio a tantas expectativas, uma dúvida surgiu: como identificá-lo quando ele se aproximar? Virá ele como um grande rei? Terá uma grande comitiva? Suas vestes serão tecidas com fios de ouro para contrastar com as vestes do seu precursor? As semanas se passavam e as multidões aumentavam nas margens do Jordão. Inquietos, os mais ousados perguntavam-se: “Será que João está alucinado?” De repente, apareceu sorrateiramente mais um homem. Parecia mais um entre os milhares. Não havia diferença física entre ele e os demais. Suas vestes eram comuns, não havia uma escolta atrás de si. Seus movimentos delicados não revelavam o poder de um rei, mas a fineza de um poeta, de um mestre.

Participação: Pastora Rosangela Colares

SAI PRA LÁ TRISTEZA

A MINH’ALMA SE ENTRISTECE, ESTOU NA FOSSA!


Meditação: Chegai-vos a Deus, e ele se chegará a vós. Alimpai as mãos, pecadores; e, vós de duplo ânimo, purificai os corações. Senti as vossas misérias, e lamentai e chorai; converta-se o vosso riso em pranto, e o vosso gozo em tristeza. Humilhai-vos perante o Senhor, e ele vos exaltará. Tiago 4: 8-10



Como um bom brasileiro, sou muito afetivo e sentimental, emociono facilmente com um filme, com a dor do meu irmão, com algumas situações como o que estamos vivendo cotidianamente, o caso de Isabella. Consequentemente nos entristecemos e passamos uma parte da vida curtindo a tristeza. Grande parte das nossas músicas sejam elas cristãs ou não retratam a tristeza, a saudade, o amor impossíbel, a restauração e muita coisa mais.



Jesus Cristo era um homem triste, ele chora por causa da idolatria de Israel quando afirma:



“Ai de ti, Corazim, ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e em Sidom se fizessem as maravilhas que em vós foram feitas, já há muito, assentadas em saco e cinza, se teriam arrependido.” Lucas 10:13



“Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha os seus pintos debaixo das asas, e não quiseste? Lucas 13:34



O próprio Jesus passou por muitas tristezas. Mas há uma total diferença entre ter tristeza e "se entregar à tristeza". Deixar-se ser tomado pela tristeza: pressionado, tormentado, escravizado mesmo pela tristeza.



Temos o vício de ficar recordando o que nos causou mágoas, basta uma pessoa dizer algo que nos ofenda, já ficamos ruminando, e aquilo cresce, se avoluma dentro de nós. O sentimento cria volume dentro de nós. De repente, aquilo nos toma totalmente e nem conseguimos mais respirar.

Existe uma tristeza que precede a alegria. Muitas vezes não experimentamos a verdadeira alegria porque ainda não conhecemos a tristeza segundo Deus. O pecado é o maior causador de tristeza. Ele definha o corpo e faz gemer, esgota as forças e seca a alma. Ele provoca uma tristeza destruidora. O remorso devido as implicações dos nossos erros nos entristece, mas nada pode fazer por nós. Mas, existe uma tristeza que transforma; é a tristeza segundo Deus. Ela nos leva ao arrependimento, onde mudamos de tal maneira que não queremos fazer o mesmo erro outra vez. É hora de trocar o riso por lamento e a alegria por tristeza.



Precisamos ser firmes. Não podemos acumular sentimentos ruins em nosso interior. Todas as situações dolorosas que vivemos já são mais que suficientes. Então, para que guardar e ruminar situações que nos fazem sofrer?