segunda-feira, 29 de agosto de 2011

EU NÃO ERA ASSIM




“E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas”. II Cor 5:17
Eu não era assim e não gosto do que sou e do que faço. Mas, o que ou quem sou? É até difícil de tentar definir. Fácil é saber que muita coisa mudou. Eu me transformei ou fui transformado? As vicissitudes da vida ou, mesmo, seus possíveis privilégios tem algo a ver com isso? Não. Ninguém, nem nada têm participação nessa mudança. Uma coisa eu sei: não queria isso. Quero de volta meus sonhos, minha confiança, minha fé em Deus. Afinal, não dizia que nada podia me separar de Deus? Raciocínio errado e cheio de presunção religiosa. Nada poderá separar o amor de Deus que está em Cristo Jesus, na minha vida. Por mais que passe pelo vale da sombra da morte lá estará o amor de Deus em Cristo Jesus para comigo. Não é o meu amor que está ou poderá estar lá. A ação não parte de mim. Parte do Senhor. Se assim é, trata-se então de um sofisma, ou seja, de um raciocínio falso. Mas não quero que minha relação com o Pai fique em raciocínios. Não posso e não quero me deixar me abalar por problemas, dores, incompreensões, injustiças. Baseado em que posso me sentir tão injustiçado? Injustiça existe desde que o mundo é mundo. Nada de caça às bruxas. Nada de procurar culpados. Todo dia o vejo olhando pra mim quando o espelho fito. Mas esse olhar vai mudar. Minha relação com Deus, em parte, depende de minha atitude. Para o Senhor tudo já aconteceu. Já vivi. Já estou em seu seio. Se as coisas não estão ocorrendo como gostaria, Aleluias e, igualmente, Aleluias por tudo estar indo a mil maravilhas, pois estou aprendendo a viver na abundância e na escassez, na vida e na morte. Como o trigo que para brotar tem que morrer, que assim seja comigo também. Que eu morra para que Cristo viva em mim. Já sei quem eu sou. Sou de Jesus.
Essa bem poderia ser nossa história de amor. Amor com Cristo.
Uma nova criatura,
Rev Emir Tavares