sexta-feira, 9 de setembro de 2011

SOCIEDADE, SOCIEDADE






Sociedade:
Fomos criados para viver em sociedade. No início, é verdade, éramos errantes sem ter onde ficar. Mas havia muita união. Todos em prol da sobrevivência. Não havia lugar para exclusivadades ou privilégios. Tudo era em comum para todos. Éramos errantes, sim. Mas havia muita união. O homem passa a viver em clans e, pouco a pouco, vai se formando a ideia da família ainda que de forma rudimentar. O homem deixa de ser errante e passa a ser sedentário. Passa a ser também mais galante. Agora ele caça e prepara aquele jantar para sua companheira. Após o jantar regado a um bom vinho da época o casal vai fazer amor. Nada daqueles porretes enormes e mulheres agarradas pelos cabelos e arrastadas pelo chão. Isso é folclore. O homem passa a ser sedentário, mas solidário e gentil.  Só que as "novidades" foram aparecendo, como era de se esperar. O fogo já havia sido criado e chega a vez da maior criação de todos os tempos: a da roda. As distâncias começam a se encurtar, culturas diferentes começam a entrar em choque. Já não há mais tanta união assim. Passamos pela Revolução Industrial e tantas outras revoluções: humanismo, iluminisromo, reforma protestante, capitalismo, pós-modernismo, a volta do humanismo só que o homem na condição de homem-Deus visto que a ciência não encontrou as repostas que todos ansiavam. Em decorrência disso, o homem entra em um caos existencial profundo. Crise de diveros tipos e nuances surgem: queda das bolsas, fome, quebra na economia de potências mundias, fenônemos climáticos e proliferação de doenças nunca dantes imaginadas. Retrocesso, egoísmo, edonismo, ruptura da família. Homem isolado, homem cada vez mais desunido. Famílias destroçadas: pai contra filho. filho contra mãe. Alguém há milênios atrás, já previra isso. Mas ninguém deu e dá ouvidos. A ciência se multiplica, o amor esfria na mesma proporção. Aquisição de bens e status é a precupação dominante. Os valores mudaram. O homem está triste e lança mão de um sorriso de plástico, de uma afetivida duvidosa. Seria a morte de Deus como anunciou aquele filosófo? Claro que que não. É a morte do homem. Só que que ele não tem tempo para pensar nisso.
Rev 
Emir Tavares

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