domingo, 18 de outubro de 2009

UMA QUESTÃO DE PERCEPÇÃO

UMA QUESTÃO DE PERCEPCÃO

1 “Ora, Moisés estava apascentando o rebanho de Jetro, seu sogro, sacerdote de Mídia; e levou o rebanho para trás do deserto, e chegou a Horebe, o monte de Deus.
2 E apareceu-lhe o anjo do Senhor em uma chama de fogo do meio duma sarça. Moisés olhou, e eis que a sarça ardia no fogo, e a sarça não se consumia”

A partir do capítulo três do livro do Êxodo, nós vemos um homem em sua jornada de trabalho rotineiro como outro qualquer. Bem, não tão rotineiro assim... Seria o início de uma saga envolvendo o povo de Deus.
Estamos falando de Moisés que depois de levar o rebanho para o lado ocidental do deserto, chega ao monte de “Deus, a Horebe. E aí tudo começa a acontecer. Algo chama a atenção de Moisés, e ele não simplesmente “olha”, mas percebe que algo de extraordinário estava acontecendo: “uma sarça que ardia e não se consumia”.
A percepção leva a ação, que por sua vez nos aproxima mais de Deus e do plano que Ele tem para nossas vidas.
A inércia leva não apenas ao fracasso material, emocional, familiar, mas, acima de tudo, ao espiritual. A inércia afeta nossa relação com Deus.
Aquela sarça que ardia e não se consumia, e não se acabava, não tendo fim em si mesma, era apenas um rudimento daquilo que viria depois. Era o prenúncio do encontro com aquele que não tinha início nem fim. Um encontro com aquele que por si só se bastava. A própria suficiência em si mesmo. E tudo porque houve uma “percepção” e não apenas um mero olhar, fruto às vezes, de uma inércia espiritual como que obstruindo um olhar mais profundo.
Hoje em dia, com os afazeres múltiplos que temos pela frente, somos tentados a deixar de ter um encontro maior com aquele que é a razão das nossas vidas. Não vamos permitir que nada impeça a cada dia, um encontro mais profundo e maduro com o “EU SOU O QUE SOU”.
Que Ele nos ajude!

Rev Emir Tavares

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