sexta-feira, 9 de outubro de 2009

VOCÊ É REALMENTE UM INJUSTIÇADO?

VOCÊ É REALMENTE UM INJUSTIÇADO?

Muitos de nós nos sentimos uns eternos injustiçados. Afinal de contas, por que as coisas só acontecem com os outros e comigo não acontece absolutamente nada? Desde pequeno é a mesma coisa. Sou um pobre coitado. Deus se esqueceu de mim. Pensamentos tolos e insensatos.
Em primeiro lugar vamos analisar se estamos sendo sinceros com essa afirmação, ou estamos presos a um sentimento de autocomiseração; vítimas e algozes ao mesmo tempo.
Em segundo lugar, nunca é demais lembrar que nada acontece por acaso em nossas vidas. Até as perdas servem para que cresçamos e saber lidar com elas é uma virtude.
Bem... Vamos direto então ao assunto em questão.
Ao lermos Tiago 1.20, encontramos o que pode ser a resposta para muitos: “Porque a ira do homem não produz a justiça de Deus”. Sem entrar em especulações teológicas, entendamos um pouco o que vem a ser justiça de Deus, que não tem nada a ver com a nossa justiça.
Por mais pecadores que sejamos ao darmos o nosso “creio em ti Senhor”, mexemos na entranhas de Deus. A nossa fé nos justifica diante de Deus que nos declara justos. E sabemos que o justo vive pela ou por fé.
Quem vive pela fé no filho do Deus vivo, não dá vazão a ira, que por sua vez é uma manifestação da nossa justiça própria impregnada de imundície.
Ora, a partir do instante em que o que prevalece é a nossa própria justiça, cessa a de Deus. Em outras palavras, a usina de Deus deixa de fabricar justiça. É nesse exato momento em que o homem começa a se sentir um injustiçado.
E como reverter isso?
Sufocando as nossas paixões; não dando vazão à carne; sendo mais tolerantes e compreensivos para com o nosso próximo.
Ao invés de darmos ocasião a ira, ao ressentimento que causa raiz de amargura, vamos nos disciplinar na prática do perdão. Como a palavra de Deus nos exorta, vamos nos colocar sempre no lugar do ofensor por mais ofendidos que achemos estar. Deixemos esse julgamento para Deus.
Se lermos todo o contexto, vamos ver que tudo isso está relacionado com a origem do pecado e com a origem do bem, bem como sua prática.
Portanto meus queridos vamos “nos tornar praticantes da Palavra e nos despojar de toda impureza e acúmulo de maldade”.
Agindo assim não daremos lugar à ira e a justiça de Deus vai jorrar em nossas vidas. Jorrar em profusão.

Rev Emir Tavares

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