quinta-feira, 26 de novembro de 2009

E AGORA JOSÉ CADÊ SUA FÉ?

E AGORA JOSÉ CADÊ SUA FÉ?

“Pedro porém lhe disse: Não possuo nem prata nem ouro, mas o que tenho, isso te dou: em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, anda! (v. 5)
E, tomando-o pela mão direita, o levantou; imediatamente, os seus pés e tornozelos se firmaram;” (Atos 3:5,6).

Pedro e João subiam normalmente ao templo para orarem na segunda ocasião diária de sacrifício e oração pública no templo, às três da tarde (ora nona).
Eis que na porta principal do templo estava um coxo de nascença que era colocado ali diariamente para esmolar. O homem implorava que lhe dessem uma esmola. Aquele homem queria um paliativo para suas dores. Aqueles dois homens de Deus tinham muito mais a oferecer através daquele que vivia neles.
Pedro faz questão de dizer que nele não há virtude alguma e nenhum bem material em especial. Se algo de bom existe nele, deriva do Pai das Luzes.
E em nome de Jesus Cristo ordena que aquele homem levante e ande.
Até aqui nada de excepcional, pois os hereges pregadores neopentecostais fazem a mesma coisa.
Existe uma diferença sutil e uma berrante, que salta aos olhos.
Na sutil vemos a ênfase no poder de Jesus; ao contrário do determinismo e profetismo de nossos dias em que a ênfase é dada ao “eu”, tal qual Lúcifer.
A segunda diferença é que Pedro não deixou aquele homem literalmente “na mão”. Ele fez questão de levantá-lo pela mão direita (poder) sendo co-participante do que estava acontecendo.
Hoje em dia ninguém tem essa atitude e, se a tiver e não acontecer absolutamente nada como acontece com esses nefastos pregadores, a culpa é de quem não recebeu a graça por pura falta de fé.
É fácil falar em nome de Jesus. O difícil é falar e viver consoante Jesus.
A pessoa vítima desse “umseteum” espiritual vive duplamente penalizada e com consciência de culpa: porque continuam aleijada – qualquer que seja o aleijão -, e é um crente de segunda categoria que nem fé tem para ser curada.
Temos que ter parte ativa na cura, sabendo é claro que quem opera é Jesus, segundo o beneplácito da sua vontade.
Não podemos atribuir fracassos e erros aos outros. Sigamos o modelo deixado por Pedro, já que fazem tanta questão de serem “paipostólicos”. Ao anunciarmos uma cura em NOME DE JESUS, sejamos sérios e criteriosos com as coisas do alto.
Assumamos nossas culpas, nossa megalomania e exaltemos o nome do Senhor em espírito e em verdade.
“Tu és digno, Senhor e Deus nosso,
De receber a glória, a honra e o poder,
Porque todas as coisas tu criaste,
sim, por causa da tua vontade
vieram a existir e foram criadas” (Ap 4:11).
Amém.
Rev Emir Tavares

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