sexta-feira, 25 de setembro de 2009

A QUEBRA DE DOGMAS

A QUEBRA DE DOGMAS
Tal qual aconteceu com a queda do muro de Berlin em nove de novembro de 1989, tudo aquilo que é considerado como dogmático é rejeitado e lançado ao chão. Essa vertente pós-moderna, para nós, genuinamente cristãos, é a mais danosa, pois não existe nada mais dogmático do que a Palavra de Deus. Como não aceitar, para nós, que só há salvação através de Jesus? Somos tachados de fundamentalistas, literalistas e que não damos margem para outras interpretações. Não é por acaso que, vez por outra, surge alguma obra, questionando a Trindade ou a divindade de Jesus. Precisamos estar alertas e levantarmos bem alto nossas bandeiras e não nos escondermos atrás de nossas denominações. Existem pessoas, e como existem que precisam ouvir uma mensagem do tipo: “... ide, comei carnes gordas, tomai bebidas doces e enviai porções aos que não têm nada preparado para si...” (Ne 8.10b).
Vamos quebrar os “neodogmas”, nos preocupando com o nosso próximo. Nesse mundo tão carente, uma palavra de carinho, uma preocupação sincera, ruiria não apenas o muro de Berlin, mas acima de tudo o muro da insensibilidade, da falta de compromisso com o outro.
Outro, esse, que não precisa necessariamente professar aquilo que achamos “certo” ou “errado”, sem cairmos no relativismo, é claro.
Vamos sempre nos lembrar da letra daquele cântico bem conhecido: ”Onde há amor os montes cairão. Onde há amor as noites dias serão. Onde há amor tudo tem solução, pois Deus está onde há amor”.
O Amor coloca por terra qualquer dogma, qualquer sofisma, qualquer maquinação humana.

Rev Emir Tavares

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